terça-feira, 18 de setembro de 2012

O amor sempre vence.

Tá, vamos lá... Eu fiz uma representação escrita/narrada de uma cena do último episódio do dorama Boys Before Flowers, pois é uma das minhas favoritas na série. Não detalhei muito, senão ficaria exageradamente grande! Só explicarei de antemão, para quem nunca viu a série, que ele perdeu as memórias sobre ela num acidente. Aí vai! Espero que curtam.

— Gu Jun Pyo! Não lembra disso?
— O que é isso?
— Não lembra os nomes? — ela o entrega um colar com pingente em formato de estrela com uma lua dentro. Na parte de trás tem um "J♥J".
— "JJ"? Como deveria saber? 
— Devolverei. Toma.
— Por que teria que pegá-lo? Se quiser jogar fora, faça isso sozinha.
— Bem. — ela joga o colar dentro da piscina, próximo onde eles estão parados.
— Gu Jun Pyo. Só uma coisa. Te perguntarei mais uma coisa. 
— O que foi agora?
— Sabe nadar?
— Nadar? Não faço coisas como nadar.
— Não faz ou não pode?
— Por causa de uma má lembrança na minha infância... Não nado. Nunca aprendi.
— Não. Você sabe nadar.
— Quem é você? O que você acha que sabe sobre mim para me dizer isso?
— Você não teme nada neste mundo, mas os bichos te dão calafrio. Ao invés da tua namorada quebrar um dedo... você é o idiota que prefere ter suas costelas destroçadas. Embora não consiga distinguir "privacidade" e "orgulho", você é o ignorante que insiste em que há 38 estratégias... em voz alta como se comesse o coração de um trem. Você diz que odeia as crianças, mas com teu próprio filho... quer ver as estrelas, e ser um pai atento. Você é um rapaz solitário com muito afeto. — ela lista cada uma das coisas que o descrevem, baseado no que ela presenciou e no que ele já falara alguma vez.
— Quem é você?
— Precisamente, assim é você... Gu Jun Pyo.
— Estou te perguntando que diabos é seu nome!
— Grite. Meu nome. — Lentamente ela dá passos para trás até a beirada da piscina, sem hesitar deixa seu corpo cair na mesma; ao chegar ao fundo, ela recupera o colar que havia jogado e o enlaça nos dedos. 
Jun Pyo fica olhando, sem entender, até que as memórias sobre a garota voltam à sua mente. Nesse momento, todos da festa já estavam na piscina olhando a situação, atordoados.
— Jan Di... Geum Jan Di. — ele recupera totalmente a memória nesse momento e grita seu nome, correndo e pulando na piscina atrás dela: — Jan Di!
Nadando até Jan Di, ele a trás novamente à superfície.
— Geum Jan Di. Desperta, por favor! — fazendo de tudo para acordá-la, Jun Pyo até tenta uma respiração boca-a-boca, como ela fizera quando o salvou de se afogar. — Jan Di! Geum Jan Di!
Ela tosse algumas vezes e abre os olhos lentamente.
— Você está bem?
— Já se lembra? — pergunta baixinho.
— Geum Jan Di. Volte a me assustar assim e você vai morrer de verdade! — ele diz, como se fosse para repreendê-la.
Ela sorri um pouco abatida, mas satisfeita.
— Você lembra.
— Sinto muito. Desculpe... — seu tom quase culmina o arrependimento.
— Diga de novo... meu nome.
Gu Jun Pyo a abraça naquele mesmo local, na frente de todos os convidados presentes.
— Jan Di. — sussurra em seu ouvido.
Então ela sorri novamente, feliz por Jun Pyo ter recobrado a memória e por ele lembrar o quanto se amavam.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Surpresas à parte.

Gente, esse pequeno texto eu escrevi na aula de redação, do colégio, espero que gostem.


Aquela noite cálida me perturbava, talvez fosse pelos ruídos constantes no telhado do meu quarto, ou simplesmente a penumbra daquele cômodo tão vazio, que chegava a me dar pesadelos. Encolhi-me sob o lençol arroxeado e o abajur fluorescente, tentando ultrapassar a tênue parede da insônia. Eu só precisava fechar os olhos, mas eles estavam tão abertos e imóveis, atentos para cada movimento minúsculo da relva lá fora, que, iluminada pelo luar, moldava-se em sombras distintas pela janela.
 Toc.
 Solucei, pelo susto.
 Toc, toc.
 Livrei-me dos lençóis e estirei as pernas nuas para fora da cama. Meus olhos sensíveis pela escuridão miravam a janela próxima, enquanto meus pés, que deslizavam pelo linóleo, deixavam-me cada vez mais perto do som.
 Toc.
 Um estalido ecoou no quarto, mais fundo, deixando-me a beira de um ataque de nervos. Eu estava pedindo incessantemente que aquilo fosse só um sonho; um sonho de muita, muita má sorte. Agarrei a janela pela brecha que a mesma deixava fios de luz passar, e a ergui até que estivesse completamente aberta ou apenas o bastante para que eu pudesse sentir o vento gélido e noturno, e pôr minha cabeça para fora.
 — O que está procurando, Natalie?
 Quase gritei ao voltar meu tronco bruscamente para dentro do quarto. Protetoramente eu tentei esconder minhas pernas despidas pela camisola.
 A voz riu de uma maneira tão agradável e melódica que meu coração palpitou sob o peito. Inconscientemente, eu sorri.
 — Dedric — sussurrei, junto com um suspiro.
 Eu quase podia senti-lo, enquanto ele se aproximava e cada faísca de luz deixava o mármore de seu corpo mais juvenil e invejável. Eu quis desviar os olhos.
 — Assustei você? — perguntou Dedric, no instante em que o rubro de seus olhos ficaram visíveis longe da sombra de meu armário.
 Fiz que não com a cabeça.
 Sorriu ele, com um riso grácil fugindo-lhe da garganta.
 — Eu só queria ser o primeiro  admitiu, enfiando uma das mãos no bolso do jeans. A caixinha era tão miúda quanto o pingente dentro dela — Feliz aniversário.
 Meus lábios esticaram-se tanto, quase levando meu sorriso à linha de meus olhos.

domingo, 26 de junho de 2011

Aqueles olhos!

Ela estava brilhando mais do que qualquer uma que estivesse pronta para tentar lhe tomar o posto. Sua silhueta ficava ainda mais formosa com o clarão do Sol, como se existissem apenas na imaginação. Cada contorno se ofuscava. Era como se seu vestido naquele prata claríssimo, ilustre, pudesse dar-lhe mais vida, escondendo cada ponto de falha. Estava linda com os cachos deitados sobre a clavícula nua, pálida e tão sedosa quanto as ondas da saia de seu vestido. Os olhos - ah, aqueles olhos! - que estavam abaixo das sobrancelhas arqueadas, à centímetros do abismo negro de seus cabelos, pareciam prontos para arrumar encrenca. Bem de perto, de pertinho, eles pareciam azuis - como o céu no verão mais quente. Mas quem não diria "quase iridescentes"? Como se procurassem o tom violeta de seus lábios, banhados de batom. Suas bochechas coradas, pintadas no blush, escondiam a perspicácia e a teimosia que por vezes a descortinava, e que seus olhos - ah, mais que lindos olhos! - não deixava esconder.


Nota: Esse foi um dos textos que eu fiz para a aula de redação. Hahahah, mágico, né? Quando estou mesmo com vontade de escrever não sai nada, mas quando menos espero... está aí.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sono exaustivo.


Trocando o dia pela noite, é aí que está aquela monotonia. Que ataca nas horas imprevistas e pega suas pálpebras sem marcar horário de visita. Te derruba e derruba, até você encontrar um cantinho, fechar os olhos e adormecer.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O que escolher?


Se o mundo parasse, o que faríamos? Correr não seria uma alternativa inteligente, viver a menos provável, existir seria inadequado. Morrer não seria uma boa idéia. Então, o que faríamos?